Uma nova serie de post do blog contando mais sobre locais e historia de famosos , ou nem tao famosos locais de assombrações ou atividades paranormais . A historia que aqui vou continuar pois já escrevi uma matéria similar no nosso outro blog Arquivos do Paranormal Bom vamos Começar por uma historia anterior , a já conhecida Historia do Edifício Joelma um crime bárbaro que avia acontecido naquele terreno antes da construção do edifício , o crime que ficou conhecido como CRIME DO POÇO.
Essa Historia me leva a pensa , que tragedia como aconteceu no edifico Joelma onde 191 pessoas perderam a vida não acontecem por mero acaso , no local onde foi construído edifico ja avia uma marca terrível , acompanhe a historia macabra a baixo.
CRIME DO POÇO: O ENIGMA DO EDIFICIO JOELMA? ( LARA ALINE AC ) Ano de 1948, o Brasil acabava de sair da Primeira Era Vargas e estava nas mãos do 16º Presidente e Militar Eurico Gaspar Dutra. No campo econômico estava sendo criado o CEDPEN – Centro de Estudos e Defesa do Petróleo e da Economia Nacional que passou a dirigir a campanha do petróleo no país. Neste ano foi inaugurado o TBC - Teatro Brasileiro de Comédia. No campo musical, Dircinha Batista era a Rainha do Rádio. Vivíamos a terceira Era Modernista, no período Neo-Simbolista. As atenções estavam voltadas para o mundo, que enfrentava a Guerra Fria e acabava de se recuperar da Segunda Guerra Mundial. Nenhum dos espectadores brasileiros esperava testemunhar o crime hediondo que estaria por vir. O Professor de Química da Universidade São Paulo, Paulo Ferreira de Camargo parecia ser um cidadão normal, acima de qualquer suspeita, porém foi protagonista do crime que ficou conhecido como O Crime do Poço. Paulo Ferreira, 26 anos, solteiro, morava na Rua Santo Antônio 104, quase na esquina da Av. Nove de Julho em São Paulo. A família era constituída por sua mãe, Benedita Ferreira de Camargo e suas duas irmãs, Maria Antonieta e Cordélia. No dia 5 de novembro Paulo informou aos amigos que faria uma viagem com a família para o Paraná. Alguns dias depois enviou notícias de que suas irmãs e sua mãe teriam falecido em um acidente de carro próximo a Curitiba. Sem funeral e prévia comunicação da viagem pelas outras integrantes da família, vizinhos e amigos passaram a desconfiar de que algo não condizia com as declarações de Paulo. Esse fato, através de denúncias, levantou as suspeitas dos policiais que iniciaram uma investigação. Descobriram que Paulo havia construído um poço no quintal da casa no final de outubro alegando que montaria uma fábrica de adubos e que a água encanada não serviria para o desenvolvimento de seu trabalho. Também coletaram informações na Universidade São Paulo sobre o comportamento do suspeito, comportamento esse que só aumentou a desconfiança dos policiais. Além de professor, Paulo Ferreira era assistente, no laboratório de Química da USP, do Dr. Hoffman que mencionou alguns questionamentos estranhos feitos por ele como a sua curiosidade sobre quais seriam os melhores agentes químicos para corroer um cadáver. No dia 23 de novembro os policiais foram até a casa do suspeito e após revistá-la interrogaram-no sobre o poço. Paulo foi com os policiais até o local que a princípio não apresentava irregularidades. Os policiais chamaram o Corpo de Bombeiros e solicitaram que o escavassem e qual foi a surpresa ao encontrarem os corpos das três vítimas de cabeça para baixo, pois foram jogados, e com as cabeças envoltos em panos pretos.
Apesar das especulações sobre os motivos que teriam levado Paulo a cometer os assassinatos, o verdadeiro nunca foi descoberto. Cogitou-se a hipótese de que ele estaria tendo um relacionamento com uma enfermeira e a família não aprovava, porém isso nunca foi confirmado. Oswald de Andrade na época escreveu para a Folha da Manhã, cinco artigos como folha de capa, sob o título “Crime sem Castigo”, em que procurou analisar o crime de Paulo Ferreira de Camargo sob os aspectos psíquicos também. “Com a violência da censura ancestral, Paulo viu agigantar-se diante dele a família inútil. A psicogênese do crime evidentemente já trabalhava o seu inconsciente. Chegou um momento em que ele gritou NÃO àquela pobre gente que representava a incompreensão e o tabu das velhas castas e dos superados preconceitos”. Concluída as investigações, sabe-se que Paulo executou a mãe e a irmã entre 09:00 e 10:00 da manhã do dia 4 de novembro e que sua outra irmã, Cordélia, foi executada no mesmo dia e da mesma forma quando voltou do trabalho para almoçar em casa. Soube-se mais tarde que o local ficou conhecido como amaldiçoado. Um dos bombeiros que participou das escavações foi contaminado com uma infecção por matéria cadavérica ou febre puerperal, que o levou a morte. A casa ficou fechada até o final da década de 1960 quando foi demolida com as demais do quarteirão. No local, em 1971, foi construído um prédio de 25 andares, com projeto arrojado, um dos mais modernos na época: o EDIFÍCIO JOELMA.
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