Sobre a morte



Falar um pouco sobre  EQMS ( experiências de quase morte ) e outros aspectos da morte

Parapsicologia
A parapsicologia volta sua atenção para as experiências de quase morte por causa de uma aparente coincidência: os relatos são sempre muito parecidos.Em vez de buscar a razão que gera uma EQM, a parapsicologia crê no fenômeno e procura ir além: buscando os desdobramentos metafísicos decorrentes dessas experiências.

Parapsicologia
As EQMs são, na verdade, evidências de que há, sim, uma vida após a morte do corpo. O corpo material é o que perece; nossa essência (ou alma) continua a existir, numa dimensão em que a matéria não é necessária.

Mas se engana quem acha que a parapsicologia é uma pseudociência que não se preocupa em comprovar seus fatos. Nos Estados Unidos, existe desde 1978 a International Association for Near-Death Studies (uma associação norte-americana que estuda as experiências de quase morte). A Associação usa uma escala que consegue discernir quais são as experiências realmente legítimas.


Os fenômenos mais comuns são:
A experiência do túnel
Muitas das pessoas relatam que viram a aparição de um túnel de luz muito intensa, mas que não os cegava, e se sentiam magneticamente atraídos para ele. Alguns afirmam que podiam ver, além do túnel, locais de estrema beleza e entes queridos já falecidos, que os convidavam a ir em direção à luz. É bastante comum que a pessoa conte que não queria voltar.

A projeção astral
Uma das formas de ocorrência da projeção astral é durante uma experiência de quase morte.
As pessoas que passaram por isso relatam que conseguiam assistir tudo o que acontecia dentro do local onde a ressuscitação estava sendo tentada, de uma perspectiva de fora do seu corpo, como se estivesse acima da cena, vendo inclusive a si mesmo na maca.
A alma (no espiritismo, essa parte do ser é chamada de perispírito) é capaz de flutuar numa outra dimensão, imaterial.

A serenidade plena
Um dos fatos curiosos e mais comuns nos relatos de experiências de quase morte é o desejo da pessoa de ficar lá do outro lado e a frustração por ter que voltar Isso acontece porque a pessoa experimenta a sensação plena de voltar ao estado natural de imaterialidade; algumas religiões afirmam que estar encarnado é um dos obstáculos por que temos que passar rumo à evolução e que não estamos aqui para ser felizes: estamos aqui para aprender. Estar desembaraçado da prisão que a matéria representa é, sim, estar vivo. E quanto a isso, uma vez encarnados, não temos escolha, já que a opção de desistir (através do suicídio) seria severamente punida.

Experiências positivas

Segundo o International Association for Near-Death Studies, cerca de 97% dos relatos de experiências de quase morte são positivos e apenas 3% dos pacientes têm histórias desagradáveis para relatar. Muitas pessoas que passaram por experiências assustadoras no quase morte mudaram de vida, tornando-se mais religiosas ou espiritualizadas.

Os 3 relatos de experiência de quase-morte mais intrigantes
3 relatos intrigantes de pessoas que tivera-o experiencia de morrer e voltar a vida

1. O paciente que chocou toda uma equipe médica em um hospital holandês
Este é o resumo de artigo publicado pelo Dr. Pim van Lommel e colaboradores na revista Lancet (Lancet 2001; 358: 2039–45). O artigo contém os relatos de uma enfermeira que cuidou de um paciente que a deixou chocada com o que ele lhe contou. Segundo o artigo, um homem de 44 anos deu entrada em um plantão noturno, cianótico (cor roxa da pele e mucosas provocada pela falta de oxigênio no sangue) e em coma.

Durante o procedimento para a intubação, a enfermeira percebeu que o homem usava dentaduras e teve que retirá-las e guardá-las em um “carrinho de parada (que contem  os medicamentos e equipamentos usados durante este tipo de atendimento) para realizar o procedimento corretamente. Pouco tempo depois, o paciente recuperou a atividade cardíaca e a pressão arterial, mas continuava entubado e em ventilação artificialmente, pois ainda estava em coma.

Depois de uma semana de internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o homem recobrou a consciência e foi encaminhado para a enfermaria de cardiologia.Quando a enfermeira estava aplicando a medicação diária, o paciente (já totalmente consciente), disse: “Ah, esta enfermeira sabe onde estão minhas dentaduras”. A enfermeira, surpresa, parou o que estava fazendo e prestou atenção, enquanto o homem continuou. “Sim, você estava lá quando me trouxeram para o hospital e foi você quem tirou minha dentadura e colocou naquele carrinho com todos aqueles frascos e gavetas, e a guardou numa das gavetas da parte de baixo”. A enfermeira ficou extremamente impressionada pois realmente me lembrava dos acontecimentos enquanto o paciente estava em coma profundo e recebendo ressuscitação cardiopulmonar.

2. O neurocirurgião professor de Harvard que conheceu o Paraíso
Em um dia comum o Dr. Eben Alexander acordou com um atípica dor de cabeça, no de 2008. Não suportando a dor, foi levado ao hospital. Chegando lá, foi diagnosticado com meningite bacteriana, um rara doença que costuma atingir apenas recém-nascidos. A bactéria havia entrado em seu fluido cérebro-espinhal e a dor que ele sentia era da bactéria comendo seu cérebro e do seu córtex sendo desligado.

O Dr. Eben chegou ao hospital com poucas chances de sobreviver e com o passar do tempo, essa estatística caiu pra praticamente zero. Mas apenas uma semana depois, quando os médicos já debatiam se continuavam ou não o tratamento, ele saiu do coma. Totalmente consciente e com uma certeza absoluta: ele havia conhecido o Céu.

A descrição do doutor é intrigante, até porque antes da doença ele era um total cético. Segundo o neurocirurgião, na semana em que ficou em coma sua alma estava em cima de nuvens rosadas que contrastavam com um céu azul escuro. Acima dele, seres transparentes (nem anjos, nem pássaros, uma forma superior, segundo ele) cruzavam o céu. Sua sensação era como se estivesse naquele lugar há muito tempo e não tinha nenhuma memória de sua vida passada.

O doutor de Harvard escreveu um livro contando sua experiência, e hoje afirma absolutamente a existência de experiência de quase morte.

3. Lars Grael
Em 1998, o medalhista olímpico brasileiro Lars Grael velejava em Vitória, ES, quando foi atropelado por uma lancha, perdeu uma perna e muito sangue. Seu coração parou de bater, e Lars teve uma experiência de quase-morte. Veja seu relato:

“É uma coisa muito difícil de descrever. Nem imaginava que isso pudesse acontecer. Tive uma morte momentânea e me senti mais leve, com menos dor. Senti muita paz. Também me vi levantando do meu corpo. Voltei à vida, mas tive uma segunda parada e de novo me senti saindo do meu corpo. Era uma sensação menos nítida, acho que estava partindo mesmo. Foi coisa de segundos. Mas parece que o tempo ficou parado. Hoje vejo a vida por uma outra ótica. Meus valores mudaram e aprecio as coisas mais simples – um gole de água, um beijo de cada um da minha família. Tudo, tudo mudou.”


Cientificamente 

O que diz a ciência sobre as experiências de quase morte
O saber científico só aceita como verdade aquilo que possa ser comprovado através das leis da natureza. Porém, os fenômenos sobrenaturais, que incluem os aspectos do mundo imaterial, fogem à alçada do chamado “método científico”.
Todo conhecimento que não pode ser validado pelo método científico é rejeitado e ignorado pela ciência, que acredita que somente o seu método é expressão da verdade.
Sobre as experiências de quase morte, o que os cientistas, céticos, afirmam é que não há provas que corroborem a paranormalidade do fenômeno e sua real existência, entretanto, seu próprio método científico também não foi capaz até hoje de comprovar suas próprias hipóteses.


A hipótese aceita pela ciência (mesmo que não comprovada) é a de que a experiência de quase morte seria uma espécie de alucinação causada pelo estado físico dos pacientes; os relatos seriam parecidos porque o processo bioquímico que os geram seria o mesmo.

O que acontece na hora ou próximo da morte.

10. Chocalho da morte
Esse é um termo comum usado nos hospitais para descrever o som feito por um indivíduo muito próximo de morrer. Isso ocorre após a perda do reflexo da tosse e da habilidade de engolir – o que causa uma acumulação de saliva na garganta e nos pulmões. Apesar de raramente causar dor ao paciente, o som é um pouco assustador. Alguns medicamentos são administrados para aliviar o desconforto da pessoa.

9. Respiração de Cheynes-Stokes
Esse é um padrão de respiração muito anormal, caracterizado por ser muito rápido e ter períodos sem respirar (apneia). Nessas situações o coração está fraco e já trabalhou demais, o que exige que o corpo hiperventile (respire muito rápido) e depois, quando acaba a energia, pare de respirar.
Isso significa que os órgãos estão recebendo menos sangue, e consequentemente menos oxigênio. Sem ele, as células começam a morrer, e depois, a própria pessoa. Apesar de ocorrer em pessoas com problemas cardíacos e respiratórios, é muito comum em momentos de morte iminente.

8. Defecação
Perto da morte, cada músculo do corpo humano deixa de receber energia (ATP). Como resultado, os intestinos relaxam. Isso é ainda mais comum naqueles que comeram uma refeição pouco antes do período da morte. Outro fator que pode contribuir para essa situação é a rapidez da digestão da pessoa. Esse caso é mais esperado nas pessoas saudáveis, que se alimentam continuamente e acabam tendo uma morte inesperada.

7. Rigor mortis
Todos já ouviram falar de rigor mortis, ou até já encontraram um animal nessa situação. Esse é a ocorrência da morte mais famosa. Após morrer, o corpo não consegue reverter o processo de contração – ficando em um estado de rigidez. Na maioria dos casos, o processo começa entre uma e três horas após a morte, e começa a passa após 24 horas. Até as pálpebras passam por isso.
Já que afeta todos os músculos do corpo, por fazer o coração ficar maior, sêmen ser liberado e dar a aparência de susto ao cadáver.

6. Livor Mortis
O livor mortis é a coloração roxo-avermelhada que aparece quando o sangue vaza para as partes dependentes do corpo. Isso não acontece nas áreas em que o corpo está encostado no chão ou recebendo pressão, porque os capilares estão comprimidos.
Isso ajuda a determinar a posição da morte e a presença ou ausência desses sintomas podem também ajudar a estipular a hora da morte. O processo começa geralmente uma a duas horas após a morte, e se torna permanente ou fixo entre seis e doze.

5. Algor Mortis
O “sopro gelado” da morte: é a redução da temperatura corporal que ocorre após a morte. Isso acontece apenas se a temperatura ambiente for menor do que a temperatura do corpo no momento da morte.
O nível de resfriamento tem algumas variantes: localização do corpo (sombra ou sol), roupas e temperatura ambiente. Pessoas obesas tendem a esfria mais devagar do que crianças, que gelam rapidamente. Geralmente, demora 24 horas para o corpo ficar na mesma temperatura do ambiente.

4. Tache Noire
Tache noire significa, literalmente, “ponto escuro”. É uma linha vermelho-escuro que se forma horizontalmente no globo ocular. Durante a vida, o olho é protegido pelas piscadas, mas após a morte ele perde essa proteção. Portanto, esse processo acontece naqueles que não têm as pálpebras fechadas no post mortem.
Similarmente, outras membranas mucosas como a língua acabam escurecendo, após uma exposição prolongada ao ar. Se o indivíduo se afogou, ou foi encontrado na água, o tache noire não estará presente.

3. Remoção de fluídos
É um líquido vermelho e marrom, com cheiro muito ruim, que pode emergir da boca e do nariz. Geralmente é confundindo com dano cerebral ou sangue. Ele emerge como resultado de gases que se formam pelo corpo. Quando um gás é formado no estômago e intestinos, o abdome pode ficar tenso e distender. Consequentemente, esse processo pode fazer com que um fluído saia pela boca, vagina e nariz. Uma mistura similar com fezes pode sair do reto. Esse processo é importante para determinar a hora da morte, e em locais com clima muito quente, ele pode acontecer em menos de 24 horas.

2. Perda de pele
Esse processo acontece principalmente com os dedos e unhas, formando aglomerados de pele. Isso ocorre como resultado de acúmulo de gases no pescoço, tronco e membros, podendo parecer que estão “obesos”. Quando esses gases ficam sob muita pressão, os tecidos finos começam a se desintegrar. Como a maioria dos outros processos, esse também pode ajudar a identificar a hora da morte.

1. Maceração
Macerar é amolecer algo encharcando. Isso se refere aos fetos que morrem no útero, entre o sexto e o novo mês de gravidez. A decomposição nesse caso acontece de maneira diferente, decorrente da exposição prolongada ao fluído amniótico. O feto lembra um corpo encharcado de água. A pele parece queimada, quase saindo do corpo, e os ossos ficam moles e flexíveis. Se ficar tempo demais no útero, o crânio se parte e o cérebro fica liquefeito. No caso do feto ser retirado do útero, até 24 após a morte, entrando em contato com o ar, o processo passa a ser o comum, de putrefação.



Fontes: http://hypescience.com/10-ocorrencias-proximas-e-pos-morte/

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